Combatendo nematóides: soluções genéticas em meio ao El Niño

O El Niño teve impacto direto na agricultura brasileira, causando excesso de chuvas no Sul e escassez no momento inicial do cultivo da soja no Centro-Oeste. Isso resultou em desafios e significativas reduções na produção da commodity. Além disso, um problema invisível, mas potencialmente ampliado, pode trazer impactos importantes na próxima safra se não for adequadamente controlado, alerta o Pesquisador Associado na TMG, Leonardo Levorato Freire.

Segundo Freire, os produtores brasileiros estão preocupados com a presença de fitonematoides em suas áreas e com a falta de chuvas ou calor excessivo. Ele explica que quando esses dois fatores se combinam, o problema fitossanitário se torna ainda mais grave e pode resultar em reduções significativas na produtividade das culturas. Nesses casos, ter uma boa genética é crucial e pode fazer a diferença na obtenção de grandes volumes de produção, satisfazendo as expectativas do produtor.

Freire ressalta que a presença de diversos gêneros de nematoides nos solos brasileiros causa prejuízos na produtividade de várias culturas, incluindo um prejuízo anual na soja estimado em mais de R$ 16 bilhões. Ele destaca a resistência genética como a forma mais eficaz e amplamente utilizada para controlar esses parasitas, sendo fundamental para o setor agrícola. Na região do Cerrado, onde o nematoide de cisto da soja e os do gênero Meloidogyne spp. representam desafios, a TMG oferece cultivares resistentes a diversas raças do nematoide de cisto da soja, destacando-se como a única empresa do mercado com resistência à raça 2, resultado de anos de pesquisa e desenvolvimento.

Para Freire, conhecendo as raças mais prevalentes na região, o produtor terá acesso a um vasto portfólio de cultivares resistentes, o que pode ser de grande valia quando várias raças do nematoide de cisto da soja estão presentes no ambiente.