Perspectivas de alta no mercado de café em Nova York: possíveis fatores impulsionadores de preços
Início da colheita de café arábica no Brasil pressiona cotações para baixo

O mercado do café na bolsa de Nova York está em um período de tranquilidade, após um mês de altas expressivas devido ao foco na produção de robusta. Sem novidades significativas que impactem os fundamentos do café, os contratos para julho tiveram uma queda de 0,72% nesta quarta-feira (15/5), chegando a US$ 1,9940 a libra-peso.
Segundo Ricardo Schneider, presidente do Centro do Comércio de Café de Minas Gerais (CCCMG), os preços do café estão estáveis devido à falta de novidades que possam movimentar as cotações. A incerteza sobre o impacto do clima, como o frio do inverno e o calor acima da média no Brasil, continua no radar dos investidores.
Além disso, o início da colheita do café arábica também contribuiu para a queda em Nova York, com os trabalhos tendo avançado para cerca de 10% da estimativa de produção. No entanto, as primeiras áreas tiveram rendimento abaixo do ideal devido à onda de calor do ano passado.
Na área do cacau, os preços em Nova York apresentaram uma oscilação expressiva, com aumento de 7,12% para os papéis que vencem em julho. A expectativa de déficit na produção global de cacau em 2023/24 e a necessidade de chuvas na África Ocidental foram destacadas pela consultoria Zaner Group.
Já no mercado do açúcar, a oferta brasileira direcionou uma queda nos preços, com os contratos do demerara para julho fechando em baixa de 1,17%. A produção de açúcar nas usinas do Centro-Sul apresentou um aumento significativo em relação ao mesmo período do ano anterior.
Nas negociações do suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ), os papéis com entrega para julho fecharam em alta. Enquanto isso, o algodão se recuperou de baixas anteriores e avançou, com os lotes para julho subindo.
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Por Paulo Santos — São Paulo
Jornalista especializado em Agronegócio
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