Retomada das exportações de carne suína impulsiona mercado nacional
Amplia-se a diversidade de países importadores

Luiz Antonio Pinazza, Engenheiro Agrônomo especializado em agronegócio e sustentabilidade, destaca que as exportações brasileiras de carne suína retomaram o crescimento em 2023, após a queda registrada no ano anterior. Houve um aumento de 9,73% na quantidade embarcada, com uma leve alta de 0,26% nos preços. A meta de alcançar a comercialização de 1,3 milhões de toneladas segue em 2024, com foco em conquistar novos clientes.
O impulso nas exportações está principalmente nos mercados da China e Hong Kong, além de outros países asiáticos e das Américas. A diversificação dos destinos de exportação, com foco em produtos de maior valor agregado, promete perspectivas otimistas para os próximos anos.
A carne suína é valorizada mundialmente por sua versatilidade culinária, sendo apreciada na Europa e Ásia por sua leveza, sabor e facilidade de preparo. Essas características a tornam parte de uma alimentação saudável e equilibrada em nutrientes.
A suinocultura brasileira garante produtos de qualidade e preços competitivos, com atenção especial à genética, nutrição e sanidade dos animais. Gradualmente, o setor se recupera dos impactos da Peste Suína na China e países vizinhos, aliados aos desafios da pandemia de Covid-19.
Leia Também
Não perca nenhuma notícia!
Receba as principais notícias e análises diretamente no seu email. Grátis e sem spam.
Gostou desta notícia? Compartilhe!
REDAÇÃO
Jornalista especializado em Agronegócio
Mais de Agronegócio

Exportação de carne suína registra brusca redução
Exportações de carne suína em outubro: análise do cenário para o setor

Exportação de carne suína alcança quase 100 mil toneladas
Média diária de peso das exportações nos primeiros onze dias de novembro, divulgada pela Secretaria de Comércio Exterior

Frango ganha vantagem competitiva sobre carne suína
A competitividade da carne de frango aumenta em relação à suína no mercado em março

Produtores suinícolas negociam suíno pronto para abate com margem de lucro mesmo diante de baixas no mercado
Preço médio do suíno vivo nos primeiros oito meses representa 37,3% do valor da carne suína para consumidores



