Agricultores de mandioca estão preocupados com impacto de doenças nas lavouras
A produção de mandioca se mantém constante

Na região de Bagé, em Quaraí, as plantações de mandioca seguem estáveis, com um bom desenvolvimento das raízes, conforme apontado no Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR) nesta quinta-feira (08/02).
Por outro lado, na região de Lajeado, em Cruzeiro do Sul, conhecida pela produção tradicional de aipim, surgiram relatos da presença da doença Xanthomonas axonopodis pv. Manihotis. Extensionistas da Emater/RS-Ascar confirmaram a presença da doença durante inspeções nas plantações. Apesar das condições climáticas favoráveis ao crescimento das plantas, como calor e chuvas abundantes, algumas comunidades foram mais afetadas que outras.
Os agricultores demonstram preocupação devido à falta de medidas eficazes de controle curativo. Contudo, estão fazendo uso de produtos fitossanitários autorizados para prevenção dessa bacteriose, como oxicloreto de cobre, na tentativa de preservar as folhas restantes para a fotossíntese e, consequentemente, fortalecer as raízes.
O atraso no plantio de diversas plantações, devido às chuvas excessivas no final do inverno e início da primavera, está contribuindo para o retardamento no crescimento das raízes, mesmo dentro do período recomendado pelo zoneamento agrícola. O impacto na produção dependerá da fase de desenvolvimento de cada região e da intensidade do problema, que varia entre comunidades.
Imagens ilustrativas foram capturadas, mostrando sinais característicos de ressecamento nas folhas e exsudação de gomas nos caules e folhas das plantas, evidenciando os desafios enfrentados pelos agricultores na região.
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Seane Lennon
Jornalista especializado em Agronegócio
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