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Agronegócio
2 min de leitura

CONFIRA qual segmento está mais aderente à agricultura de precisão

Estudo apresentado no 9º ConBAP revela desigualdade na adoção tecnológica e destaca desafios de mão de obra e manejo não uniforme

Leonardo Gottems21 de abril de 2024 às 17:27
CONFIRA qual segmento está mais aderente à agricultura de precisão

A agricultura de precisão segue em expansão no Brasil, especialmente entre os produtores de algodão e soja, segundo dados apresentados no 9º ConBAP. A pesquisa da IHS Markit em parceria com a AsBraAP aponta taxas de adoção de 66% no algodão, 34% na soja e apenas 14% na cana-de-açúcar, revelando um cenário de forte contraste entre as culturas.

Produtores de cana, pioneiros nos anos 2000, agora têm a menor taxa de adoção tecnológica: apenas 14%.

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“Os produtores de cana recuaram nos últimos anos, mesmo tendo sido pioneiros na adoção das tecnologias nos anos 2000.”

Dr. José Paulo Molin, pesquisador

O que é agricultura de precisão?

Agricultura de precisão é um conjunto de técnicas que utilizam ferramentas digitais para manejar lavouras de forma personalizada, considerando a variabilidade do solo, clima e plantas em cada área da fazenda.

Desafios no manejo e falta de mão de obra

Apesar dos avanços na aplicação variável de fertilizantes e corretivos, especialistas destacam que o maior desafio atual é lidar com a lavoura de forma não uniforme, principalmente no controle de pragas e doenças. A escassez de mão de obra qualificada permanece como um fator que limita a expansão das tecnologias de precisão.

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“A falta de profissionais qualificados ainda é um obstáculo crítico para ampliar a adoção da agricultura de precisão no país.”

Prof. Dr. Antônio Luís Santi

Ferramentas mais usadas no ensino e tendências de pesquisa

  • 1GPS: usado por 90% das instituições
  • 2Softwares especializados: presentes em 70% dos cursos
  • 3Penetrômetro: ferramenta prática adotada por 60% dos programas

Entre as principais linhas de pesquisa nas universidades brasileiras, destacam-se o manejo georreferenciado de atributos de solo e planta (80%), o uso de drones para monitoramento de lavouras (45%) e o avanço da geoestatística aplicada à agronomia (40%). Os dados mostram que o ensino superior tem elevado o padrão técnico da formação no setor.

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