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Agronegócio
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Amazônia avança com novo plano para impulsionar cadeias produtivas sustentáveis

Investimento de R$ 6 milhões fortalece produção de açaí, castanha, mel, borracha e outros itens essenciais da sociobioeconomia

Boca Noticias10 de dezembro de 2025 às 00:00
Amazônia avança com novo plano para impulsionar cadeias produtivas sustentáveis

O governo federal apresentou, em Brasília, um novo programa destinado a fortalecer a produção sustentável na Amazônia e ampliar as oportunidades econômicas para comunidades locais. A iniciativa Florestas e Comunidades Amazônia Viva busca apoiar a sociobioeconomia regional e consolidar a agricultura familiar como protagonista no desenvolvimento do bioma.

O projeto conta com aporte de R$ 6 milhões do Fundo Amazônia para apoiar produtores familiares, povos indígenas e comunidades tradicionais.

O plano pretende ampliar mercados e elevar o padrão produtivo de itens típicos da região, como açaí, castanha, mel, borracha nativa, farinha de mandioca e pescados artesanais. Além do foco econômico, a iniciativa também busca valorizar as práticas tradicionais e garantir que a exploração de recursos avance de forma sustentável.

O que é sociobioeconomia?

É um modelo de desenvolvimento baseado na utilização sustentável de recursos naturais em conjunto com o conhecimento tradicional, promovendo inclusão, geração de renda e preservação ambiental.

Parcerias e execução do programa

A execução dos recursos será realizada por meio da cooperação entre diferentes órgãos federais, incluindo BNDES, Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Ministério do Meio Ambiente e da Mudança do Clima, Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

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“É um legado que o governo precisa deixar para esse público da floresta”

Edegar Pretto, presidente da Conab

De acordo com a Conab, parte relevante do investimento será direcionada ao fortalecimento de cooperativas e associações que já fornecem alimentos para programas públicos, como o PAA e o PNAE, mas que buscam também acessar mercados privados e ampliar sua capacidade de produção.

Biodiversidade como força econômica

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, ressaltou que a riqueza da biodiversidade amazônica pode impulsionar não apenas o setor alimentício, mas também indústrias como a de cosméticos, química e farmacêutica. Para ele, expandir a exploração sustentável desses recursos é fundamental para elevar a autonomia econômica das comunidades locais.

  • 1Valorização de produtos da floresta com alto potencial comercial
  • 2Integração de cadeias produtivas ao mercado nacional e internacional
  • 3Aumento da renda de agricultores familiares e povos tradicionais
  • 4Preservação ambiental alinhada ao uso sustentável dos recursos

A proposta prevê uma série de ações para qualificar processos, expandir a presença dos produtos amazônicos em novos mercados e fortalecer a independência econômica das comunidades que dependem diretamente da floresta para subsistência.

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