A importância da mensuração do carbono para o controle ambiental
O assunto da captura de carbono tem sido amplamente discutido e vinculado à produção rural, geralmente associado ao aumento da produtividade. Segundo Mariana Caetano, CEO da Salva, essa prática, quando feita com o auxílio da tecnologia, pode trazer benefícios significativos para os produtores rurais.
Os produtores rurais no Brasil têm se mostrado cada vez mais conscientes da importância da conservação do solo e dos recursos hídricos para a sustentabilidade de seus negócios. Ao receberem relatórios que indicam o potencial de remoção de carbono, o que resultaria em redução de custos com adubos nitrogenados e defensivos químicos, os agricultores começam a enxergar a vantagem econômica dessa prática. Além disso, a comunidade, as cidades e o planeta como um todo se beneficiam desse processo.
O Brasil está à frente desse movimento, visto que a agropecuária tropical brasileira, quando manejada corretamente, é capaz de remover carbono, o que não é comum em países de clima temperado. Plantar braquiária, criar gado solto no pasto e adotar a integração lavoura-pecuária-floresta são práticas que favorecem a remoção de carbono e contribuem positivamente para o meio ambiente.
A Salva é uma empresa que se destaca nesse cenário, atendendo a diversos setores como empresas, agroindústrias, bancos e cooperativas. Utilizando o Protocolo GHG, a empresa realiza a coleta de carbono no solo e gera relatórios de forma ágil, por meio de uma plataforma tecnológica especializada. Isso representa um avanço significativo em comparação com os métodos tradicionais, que costumam demandar meses para produzir um relatório.
A abordagem da Salva inclui o uso de tecnologia avançada, como redes neurais convolucionais, para acelerar a análise dos resultados e oferecer soluções personalizadas para o clima tropical. Ao aplicar métodos científicos e métricas apropriadas, a empresa consegue medir o impacto de eventos extremos e oferecer soluções agroclimáticas inovadoras.