Soja: Chicago lucra com avanço do plantio nos EUA, seguindo a tendência do petróleo
Contratos de soja em grão com entrega em julho fecham em alta de 2,8%

Os contratos da soja em grão registraram preços mais baixos durante as negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). Essa queda foi influenciada por um movimento de realização de lucros, após quatro pregões consecutivos de alta. Além disso, a pressão nas cotações veio do recuo do petróleo em Nova York e do avanço do plantio nos Estados Unidos.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou um relatório sobre a evolução do plantio das lavouras de soja, destacando que até 5 de maio, a área plantada estava em 25%. No mesmo período do ano anterior, a semeadura era de 30%, enquanto a média histórica é de 21%. Na semana anterior, o percentual era de 18 pontos.
Os contratos com entrega prevista para julho foram negociados a US$ 12,44 3/4 por bushel, uma queda de 4,00 centavos de dólar, ou 0,32%, em comparação com o fechamento anterior.
No dia anterior (06), os preços da soja fecharam em alta, impulsionados pelas inundações no Rio Grande do Sul e seus impactos nas lavouras gaúchas.
Os contratos da soja em grão com entrega para julho encerraram o dia com um aumento de 33,75 centavos de dólar, equivalente a 2,8%, sendo cotados a US$ 12,48 3/4 por bushel. Já a posição de agosto teve cotação de US$ 12,46 por bushel, com ganho de 30,50 centavos ou 2,5%.
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Henrique Almeida
Jornalista especializado em Agronegócio
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