Greve agrícola na Argentina e desvalorização do dólar impactam mercado financeiro
Nesta segunda-feira, o mercado brasileiro de soja apresentou preços firmes, mantendo-se estáveis ou um pouco mais altos. Poucos negócios foram realizados, com a semana iniciando de forma lenta nas negociações. Houve baixo interesse dos vendedores em geral.
Os contratos futuros da soja na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) encerraram o dia com valores mais elevados. Com a greve de 72 horas no setor na Argentina, diminuindo os embarques do país, e a desvalorização do dólar em relação a outras moedas, compradores em busca de bons negócios impulsionaram a alta.
Contudo, esse movimento positivo foi limitado pelo cenário desfavorável para os preços e pelas preocupações em torno da definição da política monetária nos Estados Unidos, que será decidida na quarta-feira.
As inspeções de exportação de soja dos EUA totalizaram 250.332 toneladas na semana encerrada em 25 de abril, conforme dados divulgados pelo USDA. Na semana anterior, as inspeções tinham sido de 443.508 toneladas.
Os contratos de soja para entrega em maio fecharam com aumento de 1,25 centavos de dólar, alcançando US$ 11,60 3/4 por bushel. Já a posição julho teve cotação de US$ 11,82 por bushel, com ganho de 4,75 centavos ou 0,40%.
No caso dos subprodutos, a posição julho do farelo fechou em alta de US$ 9,60, representando um aumento de 2,78%, chegando a US$ 354,30 por tonelada. Quanto ao óleo, os contratos com vencimento em julho terminaram a 44,37 centavos de dólar, registrando uma queda de 1,17 centavo ou 2,56%.
O dólar comercial fechou o dia estável, cotado a R$ 5,1151 para venda e a R$ 5,1132 para compra. Ao longo do dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,1028 e a máxima de R$ 5,1203.