No mês de março, o Brasil encerrou com um saldo positivo de 244.315 empregos com carteira assinada. No acumulado do ano (janeiro/2024 a março/2024), o saldo foi de 719.033 empregos, representando um aumento de 34% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os dados foram divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego nesta terça-feira (30).

De acordo com o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, este foi o melhor desempenho do Caged para o mês de março desde 2020. O estoque de empregos formais no país chegou a 46.236.308 em março de 2024, com um aumento de 0,53% em relação ao mês anterior.

O setor de serviços teve o maior crescimento de empregos formais no mês passado, com a criação de 148.722 postos. O comércio, a indústria, principalmente a da transformação, e a construção também apresentaram números positivos. A única área com saldo negativo foi a agropecuária, devido às sazonalidades do setor.

O salário médio de admissão foi de R$ 2.081,50, com uma diminuição real em comparação com o mês anterior. As mulheres preencheram a maioria das novas vagas em março, com destaque para a faixa etária de 18 a 24 anos.

Em relação às regiões e unidades da federação, a geração de empregos também foi positiva na maioria dos estados, com apenas Alagoas e Sergipe apresentando saldos negativos. Destacam-se os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro como os que tiveram os maiores saldos no mês passado.

Para mais detalhes, as estatísticas completas do Novo Caged podem ser consultadas na página do Ministério do Trabalho e Emprego.