Paulo Pimenta, da Secom, reforça o resgate de vítimas como principal objetivo
O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, ao comentar os estragos provocados pelos temporais no Rio Grande do Sul, afirmou que o estado está enfrentando sua pior catástrofe meteorológica até o momento. Comparando com a enchente histórica de 1941, ele ressaltou que a situação atual supera em gravidade o que aconteceu no passado. Pimenta destacou a continuidade das chuvas e os impactos negativos, como a interrupção de rodovias, a falta de combustível, água e alimentos em algumas cidades, além da dificuldade de circulação de ambulâncias e profissionais de saúde.
Durante uma entrevista a emissoras de rádio, o ministro enfatizou que o governo federal está direcionando todos os esforços para o resgate das vítimas das enchentes e inundações. Ele mencionou o deslocamento de helicópteros para o Vale do Taquari, com o objetivo de resgatar as pessoas afetadas. No entanto, as condições climáticas desfavoráveis estão dificultando as operações de resgate, pois muitos helicópteros não podem voar à noite e precisam de visibilidade adequada. Além disso, a presença de redes de alta tensão representa um risco adicional.
Segundo o boletim da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, divulgado na manhã de sexta-feira, até o momento foram registradas 31 mortes, 74 pessoas desaparecidas e 56 feridas, com um total de 235 municípios afetados e mais de 350 mil pessoas atingidas. O governador Eduardo Leite destacou que esses números tendem a aumentar nas próximas horas, devido às áreas de difícil acesso.