Sul impulsionam lucros das empresas locais.
De acordo com a TF Agroeconômica, a soja fechou em alta na Bolsa de Chicago devido às chuvas no Rio Grande do Sul e ao atraso no plantio nos Estados Unidos. O contrato de soja para maio24, referente à safra brasileira, teve um aumento de 2,96%, atingindo $ 1190,00 por bushel. Já a cotação de julho24, utilizada como referência para a safra brasileira, teve um aumento de 2,46%, alcançando $ 1199,00 por bushel. O contrato de farelo de soja para julho fechou com uma elevação de 4,56%, valendo $ 364,9 por tonelada curta, enquanto o contrato de óleo de soja para julho teve uma queda de -0,05%, ficando em $ 43,24 por libra-peso.
Esses ganhos foram impulsionados pelas condições climáticas adversas, como o excesso de chuvas e inundações no Rio Grande do Sul, que é o último Estado brasileiro a iniciar a colheita. A Conab informou que até o último domingo os trabalhos de colheita estavam em 60% no Estado, com previsões de perdas devido à área ainda não colhida e aos campos inundados. Além disso, há preocupações com impactos logísticos devido a estradas obstruídas.
Outro fator que influenciou a alta nas cotações foi o enfraquecimento do dólar em relação ao real, o que pode desestimular as exportações brasileiras. A consultoria agroeconômica também mencionou atrasos na colheita na Argentina, o aumento significativo do farelo de soja e o ritmo mais lento de plantio nos Estados Unidos devido às chuvas no Meio-Oeste do país. Esses elementos contribuíram para a valorização dos preços, conforme destacado após o feriado do Dia do Trabalhador.