Produtores de milho preocupados com a queda na produtividade
Mercado brasileiro de milho mantém estabilidade nos preços

Os preços do milho continuam sem grandes alterações no Brasil, de acordo com a análise semanal da CEEMA. A média gaúcha fechou em R$ 51,57/saco e as principais praças locais permaneceram em R$ 50,00. Em outras regiões do país, os preços variaram entre R$ 37,00 e R$ 55,00/saco. É importante ressaltar que o milho safrinha está sofrendo com problemas climáticos em algumas áreas do Centro-Sul do Brasil, como no Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Já o milho verão estava 82% colhido no final de março, com destaque para o Rio Grande do Sul, que atingiu 76% da colheita.
Neste contexto, as estimativas de colheita final de milho no Brasil estão diminuindo, com previsão de 24 milhões de toneladas da safra de verão e 90,9 milhões de toneladas da safrinha. No total, a produção do cereal poderá chegar a 114,9 milhões de toneladas, uma redução de 15,8% em relação ao ano anterior. A expectativa do mercado é de que a safrinha fique entre 85 e 96 milhões de toneladas, com desafios como o clima desfavorável e infestações de pragas.
No Mato Grosso, a previsão é de um aumento de 6,3% no consumo de milho, principalmente para a fabricação de etanol. Por outro lado, a demanda de outros estados pelo milho do Mato Grosso deve cair, assim como as exportações. Com a redução na produção, o estoque final de milho no estado também deverá diminuir significativamente.
No Mato Grosso do Sul, o plantio da safrinha segue em ritmo semelhante ao ano anterior, com estimativa de uma colheita menor em comparação a 2022. A produtividade esperada é de 86,3 sacos/hectare, resultando em uma safra prevista de 11,4 milhões de toneladas, uma redução de 19,2% em relação ao ano anterior.
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Seane Lennon
Jornalista especializado em Agronegócio
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