Segundo o portal especializado AgroPages, a aviação agrícola brasileira alcançou uma frota de 2.432 aeronaves, sendo 2.409 aviões e 23 helicópteros. Após a adição de 80 novas aeronaves em relação ao ano anterior, o setor registrou um crescimento de 3,40%. Esses dados fazem parte do levantamento da Frota Brasileira de Aeronaves Agrícolas, elaborado por Eduardo Cordeiro de Araújo em colaboração com o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB) da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Com esses números, o Brasil mantém a posição de segunda maior frota aérea agrícola do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Além disso, o consultor Eduardo Araújo investigou a distribuição das aeronaves entre os tipos de operadores aeroagrícolas, conforme apresentado no estudo Operadores Brasileiros de Aviação Agrícola.

No início de 2022, verificou-se que 35,36% das aeronaves agrícolas pertencem a 758 operadores privados, enquanto as empresas aeroagrícolas detêm 63,36% do total. As demais aeronaves pertencem a governos ou autarquias federais ou estaduais, incluindo Corpos de Bombeiros e escolas de formação de pilotos agrícolas.

Embora o número de 80 novas aeronaves tenha sido abaixo do crescimento projetado pelo Sindag, o consultor Eduardo Araújo destaca que outras 70 aeronaves em situação de reserva de marca foram detectadas. Esse cenário ocorre quando aeronaves encomendadas para o ano anterior não foram entregues pelos fabricantes.