Julio Borges Garcia, presidente do Sindiveg, em entrevista ao portal AgroPages, aborda os desafios enfrentados pela indústria de defensivos agrícolas, que resultaram em aumento de custos e escassez de oferta. A falta de matérias-primas tem impacto direto nos preços, com cerca de 60% dos produtos sofrendo alterações. Apesar das dificuldades, as empresas buscam alternativas para evitar a escassez e continuar fornecendo soluções para os agricultores. A área tratada com defensivos aumentou no primeiro semestre, sendo a soja e os inseticidas os destaques. A projeção é de crescimento contínuo nos próximos trimestres, impulsionado pela preocupação dos agricultores com pragas e doenças. A expectativa é de crescimento de 10% na área tratada até o final do ano, mas a variação do faturamento em dólar ainda é incerta devido à depreciação do real e a alta nos custos de produção.