Segundo a TF Agroeconômica, na Bolsa de Chicago, a soja fechou em alta devido a compras técnicas e à greve na Argentina. O contrato de soja para maio24, que é referência para a safra brasileira, teve um aumento de 0,11%, alcançando $ 1160,75 por bushel. Já o contrato de julho24, também referência para a safra brasileira, subiu 0,40%, chegando a $ 1182,00 por bushel. O contrato de farelo de soja para maio fechou em alta de 2,44%, a $ 348,3 por tonelada curta, enquanto o contrato de óleo de soja para maio teve uma baixa de -2,76%, ficando em $ 43,69 por libra-peso.

Os fundos decidiram cobrir posições vendidas, após o mercado ter recuado nas três sessões anteriores. O aumento de quase 3% no farelo de soja também contribuiu para esse movimento. Paralisações na Argentina impactaram as exportações agrícolas e podem influenciar a liderança do país como exportador mundial de farelo em 2024/25.

Essas paralisações têm como objetivo protestar contra reformas trabalhistas e tributárias propostas pelo governo argentino. A extensa oferta de soja no país pode afetar a concorrência com outros produtores, como os Estados Unidos, especialmente no mercado chinês. A participação de mercado dos EUA na China caiu de 51% em 2009 para menos de 25% em 2023, devido à fraca demanda pelo produto americano. O USDA relatou uma diminuição de 41,9% nos embarques semanais de soja.