Contratos da soja em grão com entrega em julho registram elevação de 2,45%
Os contratos da soja em grão tiveram uma redução nos preços durante as negociações na sessão eletrônica da Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), após três dias seguidos de altas. Esse movimento de queda nas cotações ocorreu logo após elas atingirem o maior nível em seis semanas no início da sessão, devido às preocupações geradas pelas enchentes no sul do Brasil, que ameaçam diminuir a oferta do maior exportador global. A desaceleração dos preços foi influenciada pela valorização do dólar em relação a outras moedas estrangeiras, o que reduziu a competitividade das commodities dos Estados Unidos.
Nesta semana, os investidores estão focando no progresso do plantio nos Estados Unidos, nos impactos das chuvas no Rio Grande do Sul e aguardam o relatório de maio do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), que será divulgado na sexta-feira, dia 10.
Os contratos com entrega em julho encerraram cotados a US$ 12,12 3/4 por bushel, uma queda de 2,75 centavos de dólar, ou 0,22%, em comparação com o fechamento anterior.
Na última sexta-feira (03), os preços da soja subiram, aumentando os ganhos semanais. As preocupações com as lavouras inundadas no Rio Grande do Sul e a melhoria do cenário financeiro global, gerando menos aversão ao risco, contribuíram para sustentar as cotações. Ao longo da semana, o contrato mais negociado, julho, teve um aumento de 3,2%.
De acordo com dados da Emater, ainda há 24% da área a ser colhida no Rio Grande do Sul. Existe o receio de que o excesso de chuvas prejudique a colheita e resulte em perdas no potencial produtivo do estado, que estava previsto para ter a segunda maior safra do país nesta temporada.
Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com alta de 28,75 centavos de dólar, ou 2,45%, a US$ 11,99 por bushel. Já a posição agosto teve cotação de US$ 11,99 1/2 por bushel, com um ganho de 27,75 centavos ou 2,36%.