Mercado atinge patamar mais alto em três meses, porém tem redução significativa. Receios quanto à situação do Brasil impedem queda abrupta.
Os contratos futuros da soja na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) encerraram o dia com preços variados, após alcançarem o maior nível em três meses e depois recuarem devido a alguns investidores realizarem lucros. A queda foi motivada pelas preocupações com as enchentes no Rio Grande do Sul e seus impactos nas plantações locais.
Além disso, o mercado está se preparando para o relatório que será divulgado na sexta-feira pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), onde são esperadas projeções da safra e dos estoques finais dos EUA para 2024/25 maiores do que na temporada anterior, com previsões de 432 milhões de bushels de estoques e 4,43 bilhões de bushels de produção.
Os contratos de soja para julho fecharam em baixa, enquanto as posições de agosto e as demais tiveram variações positivas. Em relação aos subprodutos, o farelo apresentou queda, enquanto o óleo registrou aumento. Para o quadro de oferta e demanda mundial da soja, a expectativa é de estoques finais de 120 milhões de toneladas para 2024/25 e de 152,6 milhões de toneladas de safra do Brasil em 2023/24, com uma redução na produção argentina também prevista.