Alta do cacau indica novo impulso e descarta acomodação de preços

Café e algodão iniciam a sessão em alta, enquanto açúcar e suco de laranja registram queda

Alta do cacau indica novo impulso e descarta acomodação de preços

Os preços do cacau estão subindo novamente devido à escassez de oferta causada por problemas climáticos na Costa do Marfim e em Gana, principais produtores globais. Essa oscilação tem gerado picos no mercado internacional, com a amêndoa abrindo o dia em alta na bolsa de Nova York, a US$ 8.982 a tonelada, um aumento de 4,32%.

Segundo o analista Ale Delara, da Pine Agronegócios, houve uma mudança no comportamento da commodity, passando de uma forte liquidação para uma reação dos agentes de mercado dentro de fundamentos técnicos inalterados. Ele acredita que as recentes quedas no preço do cacau não indicam uma tendência de baixa.

Por outro lado, o café arábica na bolsa americana está oscilando timidamente, com os contratos de julho estáveis, apresentando uma leve elevação de 0,05%, a US$ 1,975 a libra-peso. Os especialistas recomendam que os produtores brasileiros não esperem para realizar lucros, devido às previsões otimistas para a safra brasileira.

Os contratos futuros do algodão começaram o pregão em alta, cotados a 78,68 centavos de dólar por libra-peso, com um avanço de 1,47% motivado pela realização de lucros por parte de fundos. Já o açúcar demerara está em queda de 2,11%, operando a 19,53 centavos de dólar por libra-peso, mesmo com a previsão de um superávit global para a safra 2024/25.

No mercado de suco de laranja, os contratos para julho do produto concentrado e congelado iniciaram o dia em baixa de 0,46%, a US$ 3,7050 a libra-peso.