Nesta quinta-feira (9), a movimentação no mercado brasileiro de soja foi pouco expressiva. Apesar de algumas oscilações, os preços se mantiveram estáveis ou mesmo apresentaram queda. A alta do dólar não foi suficiente para contrabalançar a baixa em Chicago, conforme a Safras Consultoria pontuou.

O dia foi marcado por diferenças significativas entre as intenções de compra e venda, levando os agricultores a adotarem uma postura mais cautelosa. Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago fecharam em baixa, influenciados pelo otimismo em relação ao relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) que será divulgado na sexta-feira (10).

As projeções para a safra e estoques dos Estados Unidos em 2024/25 sugerem números acima da temporada anterior, com analistas apostando em estoques americanos de 432 milhões de bushels. Além disso, a safra brasileira para 2023/24 pode sofrer um corte, enquanto a produção argentina também deve ser reduzida.

Fatores como inundações no Rio Grande do Sul e greve geral na Argentina continuam influenciando o mercado, juntamente com a variação nos preços dos contratos da soja. O dólar encerrou em alta de 1,03%, oscilando entre a mínima e máxima ao longo do dia. Na Bolsa de Chicago, os contratos de soja em grão e subprodutos fecharam com variações de preços.