Os valores do milho em Chicago apontaram indícios de recuperação após um período de queda. O bushel de milho, que tinha caído para US$ 4,39 em 5 de junho, retomou sua escalada, fechando a quinta-feira, 6 de junho, em US$ 4,53, conforme análise do Centro Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (CEEMA). Esse montante é um pouco maior do que o registrado uma semana antes, que foi de US$ 4,48 por bushel. A média de maio encerrou em US$ 4,54 por bushel, representando um aumento de 4,6% em relação à média de abril, embora ainda esteja abaixo da média de US$ 6,09 por bushel observada em maio do ano anterior.

Nos Estados Unidos, a semeadura do milho está praticamente finalizada. Até 2 de junho, 91% da área destinada ao cereal já estava plantada, ultrapassando a média histórica de 89%. As condições das plantações nos EUA são predominantemente favoráveis, com 75% das plantações classificadas como boas a excelentes, 21% como regulares e apenas 4% consideradas ruins ou muito ruins.

No setor de exportações, os Estados Unidos reportaram um desempenho acima das projeções. Na semana até 30 de maio, os embarques de milho atingiram 1,37 milhão de toneladas. No período comercial até o momento, os embarques totalizam 37,7 milhões de toneladas, representando um aumento significativo em comparação com as 29,9 milhões de toneladas exportadas no mesmo período do ano passado.

No Paraguai, a produção de milho também está apresentando números positivos. A estimativa final da produção é de cerca de 3,93 milhões de toneladas, com uma produtividade média superior a 5.000 quilos por hectare. Até o início de junho, 4% da área de plantio de milho no Paraguai já havia sido colhida.