Enchente em Canoas rompe armazém da Bianchini e causa prejuízo de 100 mil toneladas de soja
Inundação danifica estrutura com água acima de dois metros de altura

Um armazém de grãos da processadora de soja Bianchini, localizado em Canoas, Rio Grande do Sul, teve sua estrutura comprometida devido às recentes enchentes no Estado. O galpão, que tem capacidade para 400 mil toneladas, estava com 100 mil toneladas de soja no momento do ocorrido. A empresa ainda está avaliando os danos e possíveis prejuízos, uma vez que parte do conteúdo poderá ser recuperada.
De acordo com o diretor corporativo da empresa, Gustavo Bianchini, a pressão da água causou algumas rachaduras no armazém, resultando em pequenos vazamentos. Essa foi a única estrutura afetada pelas chuvas e já passou por reparos. Imagens que mostram os danos foram compartilhadas nas redes sociais e datam de três dias atrás, quando a inundação atingiu uma altura de mais de dois metros, agora reduzida para cerca de 20 a 30 centímetros.
Em comunicado ao mercado, a Bianchini ressaltou que suas instalações em Rio Grande, também no Rio Grande do Sul, estão operando normalmente. A empresa segue operando dentro das regulamentações estabelecidas pela Autoridade Marítima em seu terminal portuário privado. Gustavo ainda mencionou que a empresa tinha como referência o último episódio de enchentes em Canoas, ocorrido em 1941, para estabelecer os parâmetros de risco.
Para o diretor corporativo, a tragédia enfrentada pelos gaúchos este ano é um alerta para que todas as empresas se preparem para uma nova realidade climática incerta. Ele ressalta a importância de se adaptar às mudanças climáticas para evitar prejuízos futuros.
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Por Cleyton Vilarino — São Paulo
Jornalista especializado em Agronegócio
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