Arrecadação federal atinge recorde em fevereiro com R$ 186,52 bilhões coletados
Aumento de 12,27% nas receitas em comparação ao mesmo mês do ano anterior

A arrecadação federal atingiu um recorde em fevereiro, impulsionada pela recuperação da economia e pela tributação dos super-ricos. Segundo a Receita Federal, o governo arrecadou R$ 186,522 bilhões em tributos no último mês, o que representa um aumento de 12,27% acima da inflação em comparação com fevereiro do ano anterior.
Essa foi a maior arrecadação para meses de fevereiro desde 1995, considerando os valores corrigidos pela inflação. Nos dois primeiros meses do ano, a arrecadação totalizou R$ 467,158 bilhões, um aumento de 8,82% em relação ao mesmo período de 2023, corrigido pelo IPCA.
A tributação sobre os rendimentos dos fundos exclusivos, que entrou em vigor em dezembro, contribuiu com R$ 4 bilhões para os cofres federais somente em fevereiro, totalizando R$ 8,1 bilhões nos dois primeiros meses do ano. Essa medida, que alterou a taxação desses fundos, possibilitou o pagamento de uma alíquota de 8% para aqueles que regularizaram seus bens no final do ano passado de forma antecipada.
Além disso, a recuperação da economia impulsionou a arrecadação do PIS e da Cofins, que totalizou R$ 39 bilhões em fevereiro, um aumento de 21,37% acima da inflação em comparação com o mesmo mês do ano anterior. O crescimento das vendas de bens e serviços, juntamente com a recomposição das alíquotas dos combustíveis, foi um dos fatores que contribuíram para esse aumento.
O crescimento do mercado de trabalho também teve impacto positivo na arrecadação, com a receita da Previdência Social alcançando R$ 50,3 bilhões em fevereiro, um aumento de 4,74% acima da inflação devido ao crescimento real da massa salarial.
Por outro lado, em fevereiro, o governo federal deixou de arrecadar R$ 10,184 bilhões devido a desonerações tributárias, representando uma redução em relação ao ano passado. As principais fontes de renúncia fiscal foram as desonerações do Imposto sobre Produtos Industrializados, da tributação sobre lucro presumido, entidades beneficentes, da folha de pagamento para o transporte coletivo e da cesta básica, totalizando R$ 9,64 bilhões em benefícios fiscais.
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AGÊNCIA BRASIL
Jornalista especializado em economia
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