Prestes a completar cinco anos de existência, a Corteva possui marcas centenárias no portfólio, resultado da fusão entre Dow e Dupont. A empresa acredita que o Brasil é o país mais maduro no mundo para a adoção de produtos biológicos e um dos principais mercados a receber investimentos em "químicos sustentáveis" nos próximos anos.

Em entrevista exclusiva, o CEO global da companhia, Chuck Magro, revelou que a Corteva lançará nove ingredientes ativos inovadores na próxima década, sendo grande parte deles direcionados ao mercado brasileiro. Entre os lançamentos está um produto destinado ao combate da ferrugem asiática, doença que causa grandes prejuízos aos produtores de soja.

A divisão de biológicos é a que mais cresce na Corteva, especialmente após a aquisição da Symborg e Stoller. A empresa aposta no mercado brasileiro para lançar novos produtos, incluindo soluções baseadas em fungos, bactérias e fixadores de nitrogênio biológico.

Magro destaca a demanda crescente por insumos biológicos e tecnologias avançadas por parte dos agricultores brasileiros, impulsionada pelos desafios climáticos e pressão de pragas no campo. A Corteva busca avançar na produtividade de forma sustentável, oferecendo opções tanto químicas quanto biológicas.

Com a aquisição da Symborg e Stoller, a Corteva aumentou suas vendas e estima um rápido crescimento na área, prevendo que o mercado de proteção de cultivos movimente cerca de US$ 30 bilhões até 2035. O executivo está atento a novas oportunidades de aquisição que se encaixem nos objetivos da empresa.

A Corteva está focada em oferecer soluções competitivas e sustentáveis para os agricultores, acompanhando a demanda por inovação e produtividade no campo.