Benefícios para o rebanho ovino com o retorno das chuvas

Fronteira Oeste enfrenta transtornos devido às chuvas em excesso

Benefícios para o rebanho ovino com o retorno das chuvas

O regresso das chuvas na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé foi considerado oportuno, evitando perdas em relação ao estado corporal do rebanho ovino, que estava ameaçado pelo impacto da estiagem nas pastagens. Conforme o relatório do Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), o restabelecimento das precipitações foi crucial para garantir a nutrição adequada dos animais.

Por outro lado, na Fronteira Oeste, as chuvas excessivas têm causado transtornos para os produtores, com campos encharcados gerando preocupações sobre a sanidade dos cascos dos animais.

Na região de Pelotas, em especial na Serra do Sudeste, a fase reprodutiva dos ovinos está terminando, com a troca de carneiros em algumas propriedades. Em Pedras Altas, poucos produtores optam pela monta controlada, devido às altas temperaturas diurnas desfavoráveis para os carneiros.

No entanto, em Santa Maria, as chuvas regulares em março foram benéficas para o crescimento das pastagens, resultando em melhor ganho de peso e condição corporal para os animais, que estão saudáveis e bem alimentados, com verificações regulares de verminoses sendo realizadas.

Na região de Santa Rosa, a escassez de cordeiros está pressionando os preços no mercado local, fazendo com que se busquem animais adultos para consumo. Apesar de não ser mais obrigatório, os produtores continuam a realizar operações de manejo sanitário contra ectoparasitas para evitar infestações no rebanho.

Em Soledade, especificamente em Pantano Grande, os rebanhos encontram-se em bom estado corporal devido à oferta adequada de forragem. Os dados da Inspetoria de Defesa Agropecuária indicam um aumento de 5% no rebanho ovino do município. No levantamento semanal conduzido pela Emater/RS-Ascar no Estado, o preço médio do cordeiro reduziu 1,57%, passando de R$ 7,66/kg vivo para R$ 7,54/kg vivo.