Paraná busca estratégias para diminuir a concorrência do leite argentino
Proposta de aumento do ICMS sobre produtos importados é considerada por governos estaduais para fomentar produção local

Após intensos debates sobre as importações de leite em pó do Mercosul, o governo federal mantém sua decisão de não aplicar taxas sobre o produto importado, embora não haja resultados positivos até o momento. Frente a isso, o governo do Paraná busca maneiras de reduzir a competição do leite argentino e uruguaio, incluindo a possibilidade de aumentar o ICMS para empresas que fazem a importação. Medida semelhante foi adotada recentemente por Minas Gerais, o maior produtor de leite do Brasil.
Essa abordagem está documentada na Previsão Subjetiva de Safra (PSS) e no Boletim de Conjuntura Agropecuária divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Departamento de Economia Rural (Deral), ligado à Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab).
Na semana passada, o valor recebido pelos produtores se manteve estável. De acordo com o Deral, os produtores do Paraná receberam em média R$ 2,33 por litro de leite entregue às indústrias, em comparação com os R$ 2,34 da semana anterior.
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Seane Lennon
Jornalista especializado em Agronegócio
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