UE adia acordo Mercosul após protestos de agricultores europeus
Decisão pode afetar exportações brasileiras de soja, carne e outros produtos agrícolas

A União Europeia anunciou o adiamento da assinatura do acordo de livre-comércio com o bloco Mercosul após fortes protestos de agricultores na França, Itália e outros países europeus. A expectativa era assinar o acordo no Brasil ainda em 2025, encerrando mais de 26 anos de negociações.
Produtores europeus se opuseram ao pacto por temerem concorrência com produtos importados e possíveis quedas nos preços internos. No Brasil, o governo expressou frustração, afirmando que o acordo era uma “prioridade estratégica” para ampliar exportações agrícolas.
✨ O acordo Mercosul-UE afetaria 780 milhões de consumidores e cerca de 25% do PIB global.
Analistas do setor afirmam que o adiamento pode postergar a abertura de mercados importantes para produtos como soja, carnes e etanol, além de gerar incerteza nos preços internacionais.
O que estava em jogo?
O Acordo Mercosul-UE visa reduzir tarifas entre os dois blocos econômicos, facilitando o comércio de produtos agrícolas e industriais, e aumentando a competitividade global dos países envolvidos.
- 1Soja e derivados pressionam por acesso ampliado ao mercado europeu
- 2Carnes bovina e suína seriam beneficiadas por redução tarifária
- 3Exportadores aguardam nova rodada de negociações em 2026
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Acro Rodrigues
Jornalista especializado em Internacional
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