Temporada de desova da tartaruga-verde em Fernando de Noronha bate recorde histórico
Arquipélago registra número expressivo de ninhos na temporada 2024/2025, superando recordes anteriores de desovas

A temporada de reprodução da tartaruga-verde (Chelonia mydas) em Fernando de Noronha alcançou números históricos em 2024/2025, com centenas de ninhos registrados nas principais praias do arquipélago. O monitoramento das áreas de desova foi conduzido pelo Centro Tamar do ICMBio em parceria com a Fundação Projeto Tamar, dentro do programa de conservação da biodiversidade marinha.
✨ Até o momento, cerca de 772 ninhos de tartaruga-verde foram contabilizados na temporada 2024/2025, superando os recordes anteriores de anos passados.
O recorde supera com folga os números registrados nas temporadas anteriores, quando a ilha contou com cerca de 430 e 420 ninhos nas temporadas de 2022/2023 e 2016/2017, respectivamente. As desovas ocorrem em locais protegidos como o Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha e áreas de proteção ambiental adjacentes.
Sobre a tartaruga-verde
A tartaruga-verde (Chelonia mydas) é uma espécie marinha que realiza longas migrações para voltar às praias onde nasceram e depositar ovos. Ao longo das últimas décadas, esforços de conservação têm ajudado a recuperar as populações ameaçadas, destacando a importância de proteção contínua dos ninhos e dos habitats costeiros.
Especialistas envolvidos no monitoramento ressaltam que o aumento consistente no número de desovas ao longo dos anos reflete décadas de trabalho dedicado à proteção marinha. A colaboração de moradores, pesquisadores e visitantes tem sido essencial para manter as áreas de nidificação seguras, reduzindo interferências humanas e aumentando as chances de sobrevivência dos filhotes.
- 1Local da desova: Fernando de Noronha (PE)
- 2Espécie: Tartaruga-verde (Chelonia mydas)
- 3Ninhos registrados: cerca de 772
- 4Principais praias monitoradas: Praia do Leão e outras praias protegidas
- 5Instituições envolvidas: Centro Tamar/ICMBio e Fundação Projeto Tamar
Os especialistas alertam, entretanto, que ainda existem desafios contínuos para a conservação das tartarugas marinhas, incluindo a proteção permanente dos ninhos, o combate ao lixo marinho e às práticas que possam desorientar os filhotes em sua jornada para o mar. A educação ambiental e o engajamento comunitário continuam sendo pilares fundamentais das ações de preservação.
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Acro Rodrigues
Jornalista especializado em Meio Ambiente
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