A Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) registrou mais um dia de quedas para o milho, influenciada pelo mercado internacional, de acordo com informações da TF Agroeconômica. O avanço do plantio nos Estados Unidos, com cerca de 5% concluído hoje, juntamente com as boas condições climáticas, pressionou as cotações, levando a uma queda de até 3,50 pontos na Bolsa de Chicago para o contrato de maio e 0,46% na B3. O dólar encerrou em alta, atingindo R$ 5,250 na venda, com uma variação de 0,12%.

Nesse contexto, os preços futuros fecharam em baixa. O vencimento de maio/24 foi de R$ 57,81, com uma queda de R$ 0,34 no dia e um aumento de R$ 0,75 na semana. Já o julho/24 encerrou a R$ 57,63, com uma baixa de R$ 0,36 no dia e um aumento de R$ 0,32 na semana. O contrato setembro/24 fechou a R$ 59,29, com uma queda de R$ 0,14 no dia e de R$ 0,20 na semana.

Na Bolsa de Chicago, o milho também encerrou em baixa devido ao clima nos EUA e à fraca demanda pelo grão norte-americano. O contrato de maio/24, utilizado como referência para a safra de verão, registrou uma queda de -0,81% ou $ -3,50 cents/bushel, fechando a $ 426,75. Já a cotação de julho/24 teve uma baixa de -1,08% ou $ -4,75 cents/bushel, encerrando a $ 436,25.

As chuvas no cinturão do milho/soja, especialmente no estado do Iowa, aliviaram a pressão sobre as cotações do cereal. O Monitor da Seca dos EUA manteve a média geral em 23% nas áreas com algum grau de seca, mas reduziu a do Iowa (antes das chuvas recentes) de 67,33% para 66,20%.