De acordo com o Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses (Ibrafe), o relatório mais recente do Departamento de Economia Rural (DERAL) do Paraná não trouxe detalhes relevantes sobre a safra atual, mantendo a previsão de colheita de 777 mil toneladas de feijão. Contudo, há uma preocupação com o volume significativo de feijão-preto sendo colhido, o que requer atenção especial.

Para abordar e solucionar esse desafio, as cooperativas paranaenses relacionadas ao cultivo de feijões estarão reunidas em Curitiba hoje. O intuito é avaliar alternativas para minimizar o impacto deste aumento na colheita de feijão-preto. Desde estratégias para estimular o consumo interno até possíveis oportunidades de exportação, todas as alternativas estão sendo consideradas, visando o melhor resultado para os produtores locais.

Um destaque importante do evento será a presença do Secretário da Agricultura, Norberto Ortigara, que contribuirá com sua experiência e visão sobre os desafios enfrentados pelo setor. Além disso, o projeto APEX Brazil Superfoods será apresentado pelo IBRAFE como uma promissora opção para a busca de liquidez e expansão do mercado para os produtos brasileiros.

Enquanto isso, os produtores têm buscado orientações sobre o momento ideal para comercializar suas colheitas. Atualmente, a recomendação é que, enquanto os preços oferecerem margens favoráveis, não há motivo para reter a produção. No entanto, é esperado que, a partir deste período até o final de maio, o mercado teste os limites da indústria, o que pode resultar em redução nos preços.