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Agronegócio
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Entidades expressam posição contrária à proibição de pulverização aérea em SP

Faesp, Aprosoja e Sindag alertam para os riscos do projeto considerado ilógico e perigoso

Eliza Maliszewski21 de abril de 2024 às 17:33
Entidades expressam posição contrária à proibição de pulverização aérea em SP

O Projeto de Lei Estadual 008/2022, que propõe proibir o uso de aeronaves e drones na agricultura paulista, tem gerado intensas críticas de entidades do agronegócio. Além do Sindag, que já havia publicado nota de repúdio, organizações como a Faesp e a Aprosoja Brasil também se posicionaram contra a medida.

O PL foi apresentado pelo deputado Carlos Giannazi (PSOL) em 2 de março e argumenta que a proibição reduziria riscos relacionados ao uso de agrotóxicos. Porém, para o setor, a proposta vai na contramão da ciência e da tecnologia agrícola moderna.

Ferramentas aéreas estão entre as tecnologias mais regulamentadas e fiscalizadas do setor, segundo entidades do agro.

Críticas das entidades do setor

A Faesp defende que aeronaves e drones são essenciais para a precisão nas aplicações químicas e biológicas, sendo regulamentados rigorosamente pela legislação nacional. A entidade também apontou incoerência na tentativa de banir justamente as ferramentas mais fiscalizadas do setor.

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“É uma iniciativa baseada em estereótipos, que ignora a realidade da economia e da segurança no campo”, afirmou o Sindag.

A presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Teresa Vendramini, reforçou a importância da aviação agrícola, especialmente em culturas altamente suscetíveis a pragas, devido às condições tropicais do país.

Pesquisas reforçam eficiência da aplicação aérea

O pesquisador Paulo Estevão Cruvinel, da Embrapa Instrumentação, destacou que estudos conduzidos pelo projeto Redagro entre 2013 e 2017 comprovam os benefícios da aplicação aérea quando feita de acordo com boas práticas agrícolas.

O que é o projeto Redagro?

Iniciativa realizada entre 2013 e 2017 que envolveu diversas instituições para avaliar a eficiência, segurança e impacto das aplicações aéreas na agricultura brasileira.

  • 1Maior precisão na aplicação de defensivos
  • 2Redução de pragas em larga escala
  • 3Contribuição para a segurança alimentar
  • 4Mais agilidade em grandes áreas de produção

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