Contratos com vencimento em julho apresentam leve alta, cotados a US$ 11,83 por bushel
Os contratos da soja em grão apresentam variação de preços nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) nesta terça-feira (30). O mercado opera de forma indefinida, alternando entre territórios positivos e negativos. De um lado, há a atenção dos investidores voltada para a greve no setor da Argentina. A perspectiva de menores embarques argentinos nesse cenário, juntamente com o avanço do petróleo em Nova York, sustentam as cotações.
Por outro lado, o progresso na semeadura nos Estados Unidos e a valorização do dólar em relação a outras moedas limitam um aumento maior nos preços. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou um relatório sobre o progresso do plantio das lavouras de soja. Até 28 de abril, a área plantada estava em 18%, comparado a 16% no mesmo período do ano passado, com uma média de 10%. Na semana anterior, o percentual era de 8 pontos.
Os contratos com vencimento em julho estão sendo negociados a US$ 11,83 por bushel, com alta de 1 centavo de dólar, equivalente a 0,08%, em relação ao fechamento anterior. Na segunda-feira (29), os preços da soja fecharam em alta devido à greve de 72 horas no setor da Argentina, que reduziu os embarques do país, e também à queda do dólar em relação a outras moedas, com compras de oportunidade impulsionando a elevação. No entanto, esse movimento foi limitado pelo cenário fundamental negativo para os preços e pelas preocupações com a decisão sobre a política monetária nos Estados Unidos, que será anunciada na quarta-feira.
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam em alta de 1,25 centavo de dólar, representando 0,1%, a US$ 11,60 3/4 por bushel. Enquanto isso, a posição de julho fechou a US$ 11,82 por bushel, com um ganho de 4,75 centavos ou 0,4%.