Produtores de soja otimistas com alta de Chicago e cotações favoráveis

Semana com foco no plantio nos EUA, prejuízos no Rio Grande do Sul e relatório do USDA

Produtores de soja otimistas com alta de Chicago e cotações favoráveis

Nesta sexta-feira (3), o mercado brasileiro de soja manteve preços firmes, oscilando de estáveis a mais altos. De acordo com a Safras Consultoria, houve uma redução na atividade de negociações no mercado interno.

Os produtores estão confiantes em relação a possíveis melhorias nas cotações devido à recente alta em Chicago, o que os leva a proceder com mais cautela nas negociações. Apesar das valorizações em Chicago, os preços se mantiveram estáveis a mais elevados, mas a desvalorização do dólar limitou as ofertas mais atrativas.

O fechamento dos contratos futuros da soja na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) foi positivo, ampliando os ganhos da semana. As preocupações com as inundações nas plantações do Rio Grande do Sul e o ambiente financeiro global menos arriscado contribuíram para sustentar as cotações.

Ainda resta 24% da área de plantio a ser colhida no Rio Grande do Sul, e o temor em relação aos prejuízos causados pelo excesso de chuvas permanece. No mercado financeiro, houve uma valorização do dólar em relação a outras moedas, o que aumenta a competitividade das commodities norte-americanas.

Além disso, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos anunciou a venda de 122 mil toneladas de soja americana para destinos não revelados. Na próxima semana, as atenções estarão voltadas para o andamento do plantio nos EUA, os impactos no Rio Grande do Sul e o aguardado relatório de maio do USDA.

Os contratos da soja com entrega em julho encerraram em alta, com destaque para o farelo que subiu 4,55%. O dólar comercial encerrou o dia em queda, sendo negociado a R$ 5,0697 para venda. Na semana, a moeda norte-americana teve uma desvalorização de 0,90%.