CEO da BRF destaca trabalho logístico para apoiar produtores rurais integrados na entrega de animais aos frigoríficos
As fortes chuvas no Rio Grande do Sul, que resultaram em sérias enchentes no Estado, não devem ter um impacto significativo nas operações da BRF. O CEO da empresa, Miguel Gularte, explicou que algumas plantas foram temporariamente paralisadas nos últimos dias, mas a grande maioria das unidades da companhia está localizada em outras regiões do país. Gularte ressaltou que as unidades de Marau (RS) e Serafina Corrêa (RS) não foram completamente paralisadas e que a expectativa é que todas as cinco plantas estejam operacionais novamente amanhã.
Em relação às unidades de suínos, apenas uma das oito plantas da BRF está localizada no Rio Grande do Sul. Gularte mencionou que foi necessário realizar um trabalho logístico para apoiar os produtores rurais que fornecem os animais aos frigoríficos, garantindo o transporte de ração e aproveitando a diversificação geográfica da empresa. Manoel Martins, vice-presidente Comercial Brasil da BRF, afirmou que o impacto das enchentes para a companhia será limitado, pois é possível recuperar a produção nas outras unidades da empresa.
Leonardo Dall’Orto, vice-presidente de Mercado Internacional e Planejamento da BRF, acredita que os preços dos insumos utilizados na ração, como milho e farelo de soja, devem permanecer estáveis, apesar da importância da safra gaúcha. Ele ressaltou que a colheita da soja estava avançada e que as regiões mais afetadas pelas enchentes não foram as principais produtoras. Dall’Orto assegurou que a empresa está monitorando de perto a situação e encontrando soluções para garantir o abastecimento dos aviários com insumos.