Contratos de soja em grão para julho encerram 1,5% mais baixos, a US$ 12,27 3/4 por bushel
Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os contratos da soja em grão registraram alta nas negociações da sessão eletrônica. Esse movimento é impulsionado pela greve anunciada na Argentina, que impactará as exportações, e pelos efeitos da catástrofe climática no Sul do Brasil.
Os investidores estão de olho no relatório de oferta e demanda de maio, que será divulgado na sexta-feira (10) pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), assim como no relatório semanal para as exportações americanas de soja, que será divulgado hoje às 9h30min.
As projeções do USDA para a safra e estoques finais dos Estados Unidos em 2024/25 indicam números mais altos do que na temporada anterior, com analistas prevendo estoques americanos de 432 milhões de bushels. Para 2023/24, a expectativa é de 341 milhões de bushels. No cenário mundial, o mercado aposta em estoques finais de 120 milhões de toneladas para 2024/25. Em relação às safras do Brasil e Argentina, as projeções são de redução.
Os contratos com entrega em julho estão cotados a US$ 12,31 1/2 por bushel, com uma alta de 3,75 centavos de dólar em relação ao fechamento anterior. Ontem, a soja fechou com preços mais baixos, devido às expectativas baixistas frente ao relatório do USDA.
Na última sessão, os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com queda, mas os investidores seguem atentos às projeções do USDA para a safra e estoques finais nos Estados Unidos.