Segundo a TF Agroeconômica, na Bolsa de Chicago, a soja encerrou o pregão em queda, influenciada pelos ajustes antes do relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e pela melhora da umidade nos EUA. O contrato de soja para maio24, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de 1,65%, a $ 1192,75. O contrato de julho24, também referência para a safra brasileira, teve queda de 1,57%, a $ 1208,50. Além disso, o contrato de farelo de soja para julho caiu 1,48%, a $ 372,9, e o contrato de óleo de soja para julho registrou redução de 2,63%, a $ 42,64.

A umidade do solo melhorou com as chuvas recentes no Meio-Oeste dos Estados Unidos, beneficiando o plantio e desenvolvimento da safra. Este fator, somado à diminuição da área com estiagem, que passou de 17% para 11%, levou a expectativas de aumento na produção e nos estoques finais conforme o relatório mensal de oferta e demanda do USDA, o que tende a impactar negativamente os preços no médio e longo prazo.

Os dados de vendas externas de soja dos EUA estiveram dentro do esperado pelo mercado, com 428,9 mil toneladas da safra 2023/24 vendidas na semana até 2 de maio, representando alta de 4% em relação à semana anterior e 21% em relação à média das quatro semanas anteriores. Já para o ano comercial 2024/25, foram vendidas 4,6 mil toneladas.