A recente introdução no mercado dos três primeiros bioprodutos de matriz biobotânica, desenvolvidos para controle de pragas na agricultura e bioestimulação em culturas agrícolas brasileiras, representa um marco. Valente (bioinseticida), Brutus (bionematicida) e Ânima (bioestimulante) são os nomes desses produtos inovadores, que foram lançados pela Openeem Bioscience e são baseados na classe química dos triterpenoides, compostos por mais de 300 elementos.

De acordo com Gabriela Lindemann, CEO e fundadora da empresa, esses produtos não só atendem às demandas fitossanitárias dos produtores, como também proporcionam benefícios sem prejudicar a saúde humana e o ambiente. A fonte desses produtos está em uma floresta de 500 hectares, cultivada com a árvore Neem, em São João de Pirabas, no Pará.

O bioinseticida Valente tem eficácia comprovada em várias culturas, como soja, milho, café, citros, algodão e cana-de-açúcar, atuando contra diferentes pragas. Da mesma forma, o bionematicida Brutus e o bioestimulante Ânima oferecem soluções eficazes para problemas complexos nas plantações, proporcionando aumento de produtividade e resistência das plantas.

Brutus, por exemplo, com sua composição que afeta as membranas dos nematoides, mostrando-se útil especialmente para os produtores de soja. Ânima, por sua vez, promove o desenvolvimento das plantas, retardando a volatilização de ureia e aumentando a absorção de nutrientes, resultando em culturas mais resistentes.

A Openeem Bioscience planeja lançar mais quatro soluções biobotânicas em breve, com a expectativa de movimentar R$ 400 milhões em vendas até 2032. Com base na árvore Neem, originária da Burma e da Índia, conhecida por suas propriedades protetivas, a empresa visa expandir sua atuação e impacto positivo no mercado agrícola.