Impacto reduzido: Queda nas praças produtoras devido a novas medidas
Em julho, o mercado de alfaces teve o menor ritmo de vendas do ano até agora, devido ao clima frio que já vinha dificultando a comercialização desde junho e ao recesso escolar que reduziu a demanda significativamente.
No cinturão verde paulista, nas cidades de Ibiúna e Mogi das Cruzes, o impacto foi menor devido ao controle na oferta, evitando grandes variações nos preços. Em Ibiúna, a alface crespa encerrou o mês a R$ 1,20 por unidade, uma queda de 2,86% em relação ao mês anterior. Já em Mogi, a variedade americana fechou com média de R$ 2,08 por unidade, uma desvalorização de 5,96% no mesmo período.
Na Ceagesp, os impactos foram mais expressivos, com o mercado já em baixa e passando por novos recuos. Mesmo com preços menores, a baixa demanda resultou em excedentes, levando os preços a encerrarem em R$ 0,92 por unidade de crespa (-10,26%) e R$ 1,16 por unidade de americana (-16,17%). A expectativa na capital é que não haja uma recuperação expressiva em agosto, mas a volta das aulas pode trazer uma leve melhoria. No entanto, os atacadistas acreditam em uma retomada mais significativa apenas em setembro, com o fim do inverno.
Em Teresópolis (RJ), a venda de alfaces também foi afetada pela baixa demanda, resultando em uma redução nos preços. A crespa teve uma desvalorização de 29,03% em julho, fechando em R$ 0,84 por unidade, enquanto a americana apresentou recuo de 29,79%, fechando em R$ 0,91 por unidade. Apesar da queda nos preços, a região fluminense teve bons resultados desde o começo do inverno, com a crespa valorizando 115,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Para agosto, não são esperadas grandes variações nos preços, uma vez que a oferta continua controlada e o clima ameno deve continuar impactando o consumo.