Argentina proíbe 2,4-D e começa a impor medidas punitivas

Formulação proibida na Argentina não é a mesma vendida e autorizada no Brasil, porém similaridades são encontradas.

Argentina proíbe 2,4-D e começa a impor medidas punitivas

Desde o dia 24 de julho, está em vigor na Argentina a proibição da utilização e comercialização do 2,4-D em sua formulação "butil e isobutil éster", conforme determinação do Senasa (Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Alimentar), que já está sendo fiscalizada. A medida visa evitar prejuízos às culturas devido à alta volatilidade do herbicida em diversas regiões do país. O diretor-geral de Inspeção e Controle do Senasa em Córdoba, Gustavo Balbi, ressaltou a necessidade de tecnologias mais sustentáveis.

Em caso de descumprimento, o Senasa prevê penalidades como confisco, suspensão ou outras medidas conforme as circunstâncias de risco para a saúde pública ou o meio ambiente. No Brasil, a formulação proibida na Argentina não é a mesma autorizada, o que poderia gerar um custo adicional para os produtores caso os herbicidas à base de 2,4-D sejam banidos. Pesquisas apontam que a retirada deste agroquímico do mercado agrícola brasileiro representaria um aumento significativo nos custos de controle de plantas daninhas, especialmente na cultura de soja.