Previsões apontam para um aumento expressivo no volume de transações
O futuro da agricultura brasileira está fortemente ligado à soja, e as projeções até 2033 indicam um cenário promissor para o país. De acordo com o estudo "Agricultural Projections to 2033" do Departamento de Agricultura dos EUA, o Brasil está previsto para liderar as exportações mundiais de soja, com uma participação expressiva de 60,1% do mercado.
No Master Meeting Soja 2024, o especialista em agronegócio, Dr. Marcos Fava Neves, destacou não só o crescimento significativo, mas também a sustentabilidade que está impulsionando a produção de soja no Brasil. Essa sustentabilidade é impulsionada por iniciativas como o Código Florestal, a crescente adoção da agricultura regenerativa e o uso de bioinsumos, que estão transformando a forma como a soja é cultivada no país.
Neves ressaltou que, seguindo essa trajetória, o Brasil poderá fornecer até dois terços da soja global de maneira sustentável em apenas uma década. Isso não apenas reforçaria a posição de liderança do Brasil nas exportações de soja, mas também estabeleceria um novo padrão de excelência ambiental e social para a agricultura mundial.
As projeções também indicam um aumento significativo no volume de soja transacionado até 2033, com China, União Europeia e México emergindo como os principais compradores. Nesse contexto, o Brasil, juntamente com Estados Unidos e Argentina, se destacaria como os principais exportadores, consolidando ainda mais sua posição como potência agrícola global.
Além do sucesso nas exportações de soja, o Brasil também tem potencial para ampliar sua atuação no mercado de carnes na próxima década. Com a China mantendo-se como principal importador e o Brasil assumindo a posição de principal exportador, essa tendência tende a impulsionar ainda mais a economia agrícola brasileira.