A crescente demanda das nações africanas pela genética avícola brasileira.
Em fevereiro de 2024, as exportações brasileiras de material genético avícola, como pintos e ovos férteis, apresentaram um aumento expressivo de 13,8% em volume em comparação com o mesmo período do ano anterior. No entanto, a receita proveniente dessas exportações caiu 7,4%, totalizando US$ 19,4 milhões em relação a 2023.
Os dados mais recentes revelam que as exportações atingiram 2,646 mil toneladas em fevereiro deste ano, mostrando uma demanda contínua por material genético avícola brasileiro nos mercados internacionais. No entanto, a redução na receita indica possíveis mudanças nos preços de venda ou nas preferências dos compradores.
No acumulado do ano até fevereiro, as exportações de material genético avícola aumentaram 10,1%, apontando uma tendência positiva no setor. Apesar do crescimento em volume, a receita diminuiu 8,2% em comparação com o ano anterior.
O México permanece como o principal destino das exportações brasileiras de material genético avícola, com uma demanda consistente. Além disso, países como África do Sul, Senegal, Paraguai e Venezuela também se destacam como principais importadores, mostrando a diversificação dos mercados para os produtos avícolas brasileiros.
Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), comentou sobre essa situação: “Observamos um aumento na procura das nações africanas pela genética avícola do Brasil, seja para repor perdas devido a problemas sanitários ou para criar alternativas confiáveis de suprimento genético.” Essa observação ressalta a crescente importância do Brasil como um fornecedor confiável de material genético avícola nos mercados emergentes.