Em fevereiro, os preços da soja mantiveram a tendência de queda, chegando a um nível que está 30% abaixo do mesmo período do ano passado. Mesmo com os desafios enfrentados devido aos problemas climáticos no Brasil e à produção nacional menor que o esperado, a oferta continuou superando a demanda, o que resultou em pressão adicional sobre os preços.

De acordo com informações do Cepea, a disponibilidade de soja não está tão restrita quanto se especulava, e um baixo volume da oleaginosa foi comprometido com vendas antecipadas. Além disso, as expectativas apontam para maiores produções na Argentina e Paraguai, o que pode ajudar a compensar as perdas no Brasil.

Em relação à demanda, embora as negociações tenham sido pontuais ao longo de fevereiro, a liquidez doméstica aumentou no final do mês. Os indicadores de preços refletem essa queda, com reduções significativas em comparação com o ano passado. O mercado de óleo de soja teve maior movimentação, limitando as quedas de preços. Enquanto o mercado de farelo de soja enfrenta desafios com a demanda firme.

No cenário global, produtores dos EUA estão demonstrando mais interesse em cultivar soja na próxima safra, o que pode impactar os preços mundiais da oleaginosa. No Brasil, a colheita de soja avançou, superando os números do ano anterior, apesar dos desafios climáticos enfrentados.