Esta semana, as chuvas retornarão em praticamente todas as regiões do Brasil, conforme indicado pelos mapas meteorológicos. No entanto, a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para março aponta uma tendência de chuvas abaixo da média em várias partes do país: Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sul.

No que se refere à colheita de soja, levantamento feito pela Grão Direto com seus usuários mostrou que pelo menos metade dos entrevistados ainda não começou a colher, e apenas cerca de 21% afirmou ter colhido mais da metade da produção. Isso reflete as dificuldades enfrentadas no plantio, com muitas lavouras tendo que ser replantadas, o que afeta o ritmo da colheita, especialmente com a ocorrência de chuvas pontuais.

Em relação às exportações, dados da Secex revelam que o Brasil já exportou aproximadamente 5 milhões de toneladas até agora, chegando perto dos números do mesmo período do ano passado. Mantendo esse ritmo, o país poderá exportar mais de 6 milhões de toneladas, o que representa um aumento de cerca de 20%.

Após 10 semanas de queda, as cotações de Chicago fecharam a semana em alta, o que pode sinalizar uma possível reversão de tendência. A parte vendedora ainda se mostra hesitante em negociar nos atuais preços, tanto no mercado interno quanto na exportação. Espera-se que o ritmo da colheita se intensifique neste mês, o que pode continuar pressionando as cotações com a oferta aumentando.

Existe a possibilidade de as cotações de Chicago terem um desempenho positivo, o que pode impactar o mercado físico. Portanto, espera-se uma recuperação nos preços da soja ao longo da semana.