No Brasil, os preços da soja se mantiveram estáveis, com viés de baixa, de acordo com análise da CEEMA. A média gaúcha fechou em R$ 108,28/saco, enquanto as principais praças operaram em torno de R$ 107,00/saco. Em outras regiões do país, os preços variaram entre R$ 98,00 e R$ 102,50/saco em média, com destaque para o Mato Grosso, onde os preços oscilaram entre R$ 80,00 e R$ 105,00/saco.

A colheita de soja no Brasil atingiu 48% da área plantada até 29/02, com o Mato Grosso liderando com 84,7% de área colhida, seguido pelo Paraná com 64% até 05/03. No Rio Grande do Sul, a colheita ainda não teve início, conforme dados do Imea, Emater e Deral.

As previsões sobre a produção final de soja no Brasil continuam controversas, com expectativa de redução entre 17 e 20 milhões de toneladas em relação ao esperado. Apesar disso, a safra deverá ser a segunda maior da história, segundo USDA e Conab.

Para o ano 2023/24, as projeções de exportações e consumo interno de soja apontam para 93 e 57,5 milhões de toneladas, respectivamente, com estoque final estimado em 3,25 milhões de toneladas, de acordo com a StoneX.

No Rio Grande do Sul, a safra está estimada em 22,2 milhões de toneladas, um recorde histórico. No Mato Grosso, a produção final é projetada em 38,4 milhões de toneladas, representando uma queda de 15,7% em relação ao ano anterior.

Em fevereiro, as exportações brasileiras de soja devem totalizar 12,8 milhões de toneladas, com perspectiva de vendas de 24,7 milhões de toneladas no primeiro trimestre do ano, uma redução de 11,3% em relação a março de 2023.