Nesta quinta-feira (28.03), os corredores de umidade continuarão a propiciar chuvas no Centro-Oeste e sudeste do Brasil, com possibilidade de acumulados acima de 50 mm em pontos específicos de Mato Grosso. Essas chuvas têm atrasado a finalização da colheita da soja nesse estado, apesar de restarem poucas lavouras. Por outro lado, as chuvas abundantes têm garantido umidade adequada para as lavouras em estágios iniciais e do meio do ciclo. No entanto, é necessário um monitoramento fitossanitário para detectar precocemente sintomas de doenças fúngicas.

Na região sul do Brasil, chuvas isoladas e passageiras podem retornar, especialmente durante a tarde. Por outro lado, o tempo seco voltará a predominar no norte de Minas Gerais e Bahia. As instabilidades se concentrarão nos corredores de umidade na região central do Brasil, favorecendo a formação de nuvens de tempestade em praticamente toda a região norte. Destaca-se a previsão de chuvas intensas no leste do Amazonas, Roraima e sudeste do Pará, com acumulados entre 40 e 60 mm, enquanto no Acre prevalecerá o tempo firme e seco.

De forma geral, as chuvas serão significativas em grande parte da região, com ventos oceânicos trazendo chuvas mais intensas para o leste, com possibilidade de 40 mm no Recôncavo Baiano. Já em Maranhão, Piauí, Ceará e estados do Nordeste, as instabilidades devem ocorrer de forma mais irregular, com áreas do sudoeste da Bahia registrando tempo firme. Os corredores de umidade manterão chuvas volumosas sobre a região, com Mato Grosso ainda sob atenção devido aos volumes significativos de chuva esperados, especialmente na quinta-feira.

As chuvas devem persistir na região devido às instabilidades remanescentes de frente fria, podendo ser localmente fortes no Triângulo Mineiro e norte do Rio de Janeiro, com acumulados próximos de 40 mm. No entanto, é esperado o retorno do tempo firme no norte de Minas Gerais, com aumento das temperaturas. Novas áreas de instabilidade chegarão à região, com trovoadas isoladas ao norte do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, e chuvas mais bem distribuídas no nordeste do Paraná. As temperaturas tendem a subir, principalmente no oeste do Rio Grande do Sul, oeste de Santa Catarina e oeste do Paraná, além da região metropolitana de Porto Alegre.