Desafios na produção consistente e em larga escala de baculovírus.
A AgBiTech, líder global e local em bioinseticidas de baculovírus, está emitindo um alerta aos produtores sobre a comercialização no país de baculovírus fabricados e aplicados sem suporte tecnológico ou controle de qualidade adequado. Segundo a empresa, esses produtos têm apresentado resultados inadequados no controle de lagartas e na rentabilidade dos agricultores, conforme especialistas e pesquisadores relataram.
Para garantir eficácia na agricultura, a equipe técnica da AgBiTech está trabalhando arduamente para disseminar essa informação e destacar a importância de utilizar produtos de qualidade. Marcelo Lima, engenheiro agrônomo e gerente técnico da AgBiTech Brasil, ressalta que poucas empresas produzem baculovírus com escala, qualidade e constância. Ele alerta que os produtores devem escolher bioinseticidas dessas companhias para evitar comprometer o potencial produtivo, a sanidade das lavouras e o próprio patrimônio.
Gustavo Shiomi, gerente de marketing da AgBiTech Brasil, destaca a advertência do Imea de que o custo médio de inseticidas em geral representa 8% dos investimentos na cultura da soja, enquanto os inseticidas específicos para lagartas giram em torno de 2% a 4% do total. Ele reforça a imprudência de arriscar usando baculovírus inadequados.
Os agrônomos da AgBiTech explicam a complexidade na produção desses vírus, ressaltando a necessidade de um processo técnico altamente complexo que envolve a criação de lagartas vivas em larga escala e a prevenção de contaminações. Eles também mencionam a importância de manter ambientes separados para a criação das lagartas a fim de evitar infestações.