Guia completo sobre encefalomielite equina: tudo que você precisa saber

A importância da prevenção na luta contra a encefalomielite equina.

Guia completo sobre encefalomielite equina: tudo que você precisa saber

A encefalomielite equina é uma preocupação global de saúde animal, demandando atenção dos criadores e profissionais da área devido ao seu alto potencial zoonótico. Trata-se de uma doença viral que afeta não apenas os equinos, mas também apresenta riscos para os humanos.

Causada por diferentes vírus do gênero Alphavirus, como a Encefalomielite Equina do Leste (EEE), a Encefalomielite Equina do Oeste (WEE) e a Encefalomielite Equina Venezuelana (VEE), a enfermidade pode desencadear inflamação no encéfalo e na medula dos animais afetados. Enquanto a VEE é menos comum no Brasil, a EEE e a WEE representam sérias ameaças, principalmente em regiões onde os vetores transmissores, como os mosquitos das espécies Culex sp e Aedes sp, são prevalentes.

Os sintomas da encefalomielite equina incluem febre, apatia, depressão e, conforme a doença progride, surgem manifestações neurológicas graves como incoordenação motora, cegueira e convulsões. Infelizmente, em muitos casos, a enfermidade é fatal para os equinos, acarretando prejuízos econômicos significativos para os criadores.

Camila Senna, médica-veterinária e coordenadora técnica de equinos da Ceva Saúde Animal, ressalta que a transmissão ocorre através da picada de mosquitos infectados, que adquirem o vírus ao picar animais silvestres ou domésticos e, posteriormente, picar cavalos e humanos, espalhando a doença. Além disso, a enfermidade pode afetar os humanos, gerando sintomas como febre, dor de cabeça e rigidez no pescoço, evoluindo para encefalite, uma inflamação no cérebro com consequências graves.

A prevenção desempenha um papel fundamental no combate à encefalomielite equina. A vacinação, como a oferecida pela Ceva Saúde Animal com a vacina Tri-Equi, é crucial para proteger os animais contra os vírus causadores da doença. Além disso, medidas como o controle de mosquitos, o uso de inseticidas, repelentes e a higiene dos estábulos contribuem para reduzir a propagação da enfermidade.