Presidente eleito fez críticas aos principais parceiros comerciais
O presidente eleito da Argentina é Javier Milei, da extrema-direita, que venceu o peronismo mesmo perdendo o primeiro turno, obtendo mais de 55% dos votos. Milei derrotou Sérgio Massa, ministro da economia de Alberto Fernandez, em uma campanha com declarações polêmicas sobre o agronegócio e as relações comerciais com a China e o Brasil.
Em suas declarações, Milei afirmou não fazer negócios com "comunistas", referindo-se a Lula e à China, e defendeu a liberdade, a paz e a democracia como pilares de sua gestão. Ele também falou sobre a necessidade de "eliminar o Mercosul", mas posteriormente suavizou sua posição, afirmando que não interferiria nas negociações do setor privado.
O novo presidente argentino recebeu apoio do agronegócio, prometendo reduzir impostos de exportação e permitir que os agricultores vendessem suas safras livremente. Ele também pretende adotar o dólar como moeda principal, seguindo o exemplo do Equador, para enfrentar a inflação alta e impulsionar a economia argentina, tornando-a mais competitiva em relação ao Brasil.