Na Bolsa de Chicago, o preço da soja fechou em queda devido à colheita na América do Sul e às condições climáticas nos Estados Unidos, conforme divulgado pela TF Agroeconômica. O contrato de soja para maio24, que é referência para a safra brasileira, encerrou em baixa de -1,33%, valendo $ 1134,25 por bushel. Da mesma forma, o contrato de julho24, também utilizado como referência para a safra brasileira, registrou uma queda de -1,31%, chegando a $ 1149,00 por bushel. Além disso, o contrato de farelo de soja para maio fechou em queda de -0,21%, cotado a $ 338,0 por ton curta, e o contrato de óleo de soja para maio fechou mais baixo em -1,96%, valendo $ 44,12 por libra-peso.

A aceleração da colheita na América do Sul, as boas condições climáticas para o plantio nos EUA e a redução do preço do óleo de soja influenciaram negativamente nos contratos. O ritmo eficiente da colheita no Brasil, junto com uma alta valorização do dólar, incentivou os compradores, especialmente a China, a buscar o Brasil como fonte de origem. A Anec aumentou sua previsão de exportação para abril, prevendo o embarque de até 14,34 milhões de toneladas de soja neste mês.

Os mercados argentino e paraguaio também chamaram a atenção dos investidores americanos. Além disso, as chuvas em áreas específicas dos EUA (leste de Nebraska, Iowa, norte de Illinois e sul de Wisconsin) influenciaram negativamente, beneficiando regiões que necessitam de umidade para o cultivo de soja e milho.

O Conselho Internacional de Grãos (IGC) manteve a projeção de produção de soja em 390 milhões de toneladas para 2023/24, porém reduziu levemente a estimativa de consumo global para 382 milhões de toneladas. Já os estoques aumentaram em 1 milhão de toneladas, chegando a 67 milhões de toneladas.