No Brasil, de acordo com os dados da análise de mercado da CEEMA, os preços do milho se mantiveram estáveis, com algumas melhorias em regiões específicas. O preço médio no Rio Grande do Sul ficou em R$ 52,10/saco, enquanto as principais praças locais mantiveram-se em R$ 50,00. Em outras regiões do país, os preços caíram, variando entre R$ 41,00 e R$ 57,00/saco. Na B3, os contratos futuros fecharam em queda, com valores entre R$ 56,83 e R$ 60,20/saco, contrastando com a expectativa anterior de atingir R$ 70,00/saco no início do ano.

Globalmente, os preços do milho estão sendo impactados pela prudência dos consumidores em relação às compras, influenciada pela entrada da safra de verão e pela baixa nos preços internacionais. Mesmo com a previsão de uma redução na produção da safrinha, o mercado segue com essa tendência de baixa.

No Paraná, 65% das lavouras de verão já foram colhidas, e 66% da área destinada à safrinha já foi plantada, com boa parte em condições favoráveis. No Mato Grosso, o plantio da safrinha está adiantado em comparação com o ano anterior e a média histórica, atingindo 80,4% da área prevista. No início de fevereiro, o Brasil exportou 1,7 milhão de toneladas de milho, representando uma queda diária de 11,5% em relação a fevereiro de 2023.